CONSTANCIA

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VILA POEMA

 

Profundamente marcado pelos rios Tejo e  Zêzere, Constância é um concelho particularmente em recursos naturais e paisagísticos, cuja sede do concelho está localizada num local particularmente belo junto da confluência dos dois grandes rios.

Com o concelho dividido entre as duas margens do Tejo, pode-se dizer que Constância tem um pé nas serranias da Beira Baixa que estão já ali bem próximo, e outro nas planícies cobertas de montados de sobreiros do Alentejo que se estende para sul.

 
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Foi a própria geografia e a natureza que atraíram os homens para esta região graças á confluência dos rios Tejo e Zêzere, proporcionado recursos, segurança e também uma via de comunicação. A pequena colina sobranceira á foz do Zêzere onde está implantada a vila terá tido ocupação bastante mais remonta, porém é aos Romanos que se atribui a criação de um povoado com maior importância chamado Pugna Tagi. Este nome - Pugna Tagi, estaria relacionado com o violento desaguar do rio Zêzere no Rio Tejo, numa altura em que os caudais seriam provavelmente maiores e os rios estariam menos assoreados.

No concelho existem ainda vestígios arqueológicos da Cidade da Escória (Montalvo) e as ruínas do complexo termal da “villa” romana de Alcolobre (Santa Margarida da Coutada).

Com o passar dos anos e o desaparecimento do Império Romano e depois de um curto período de ocupação pelos povos Bárbaros, Pugna Tagi viu chegar os Mouros, que mantiveram a vila graças à sua importância como um movimentado e importante porto fluvial onde chegavam os produtos de uma vasta região que ia desde a Serra da Estrela até ao Alentejo, sendo depois embarcados rumo às cidades beira rio mais abaixo, mas sobretudo á capital.

Com a chegada do período da reconquista Cristã, o rio Tejo assumiu-se como uma grande fronteira entre os Cristãos a norte e os Muçulmanos a sul, por isso urgia defender toda esta vasta região. Punhete terá sido conquistada em 1150, e foi por iniciativa da Ordem dos Templários, que se terá construído ou eventualmente reparado um castelo por Gualdim Pais, junto da foz do rio Zêzere, uma vez que este era um local particularmente importante na defesa de toda a região face ás forças muçulmanas a sul

A antiga Pugna Tagi chamava-se agora Punhete, e fazia parte do concelho de Abrantes, que recebeu foral em 1179, até que em 1571 D. Sebastião lhe concedeu o Foro. O Rei terá se refugiado aqui em 1569 para fugir á Peste, e dois anos mais tarde concedeu-lhe então o Foro, mantendo ainda assim relação com Abrantes, o que causou algumas desavenças.

D. Sebastião terá ficado hospedado num palácio renascentista, mandado erguer em 1530 por D. João de Sande, senhor de Punhete, sobre uma antiga construção que já teria sido fortaleza mourisca e castelo medieval. Esse palácio ficaria desabitado no século seguinte e entrou em ruína, dele restando no início do século XX apenas uma torre, que viria a ser demolida em 1905. Desta construção já não resta nada a não ser a memória do povo que continua a chamar Torre a esta zona.

Constância assume também uma relação especial com Luís de Camões, pois diz-se que o maior poeta Português aqui terá vivido durante os anos de 1546-47. Da casa quinhentista onde o poeta viveu apenas sobra algumas ruinas, e sobre a qual se ergueu a Casa Memória de Camões.

Há semelhança do que aconteceu um pouco por toda a região, as invasões Francesas causaram grandes estragos na vila, sobretudo em 1807, quando as tropas do general Junot aqui ficaram retidas durante vários dias devido á impossibilidade de cruzar o rio Zêzere, particularmente caudaloso nesse ando devido á muita chuva que caiu,

Punhete passaria a chamar-se Notável Vila da Constância em 1836, quando D. Maria II visitou a vila e lhe mudou o nome a pedido dos habitantes que não gostavam no nome que tinham até em tão, reconhecendo a constância demonstrada pela sua gente no apoio à causa liberal.

Uma grande melhoria para a Constância chegou em 1861 trazida pelo caminho de ferro. A construção da Linha do Leste trouxe não só um novo e rápido meio de transporte, mas também a construção da ponte sobre o rio Tejo, a primeira em território Português passando finalmente a existir uma forma segura de cruzar o rio. Em 1892 foi construída uma segunda ponte na vila, desta vez a ponte sobre o Rio Zêzere, pondo finalmente fim ao "isolamento" da vila.

Em 1868, o Concelho de Constância foi extinto e anexado ao de Abrantes, mas apenas por um curto período. O Arquivo do Município chegou a ser levada para Abrantes regre, mas regressou pouco tempo depois,

Em 1895 o concelho volta a ser extinto e anexado ao de Abrantes, originando grandes protestos dos habitantes locais. Em 1896, quando reio D. Carlos visitou a vila os habitantes entregaram ao monarca um abaixo-assinado em que se pedia a restauração do Concelho. Os desejos dos locais foram atendidos em 1898, quando o concelho é restaurado logo nos primeiros dias do ano.


O TERRITÓRIO

Constância é um concelho do distrito de Santarém, cuja sede, a Vila de Constância está localizada numa pequena elevação junto á foz do Rio Zêzere, que por sua vez desagua no rio Tejo. O concelho faz parte da província do Ribatejo, região do Centro e sub-região do Médio Tejo.
Constância é um pequeno com cerca de 80,37 km² de área subdividido em 3 freguesias, duas a norte do Tejo - Constância e Montalvo, e uma apenas na margem sul - Santa Margarida da Coutada. O município é limitado a norte, leste e sul pelo município de Abrantes e a oeste por Vila Nova da Barquinha e pela Chamusca.

A norte, ocupando uma area menor, concelho tem uma paisagem que mais se aproxima já da Beira Baixa, com montes e vales onde o vale do rio Zêzere é o elemento dominador. A sul, o prolongar da freguesia de Santa Margarida da Coutada aproxima-nos das paisagens do Alto Alentejo mais ondulantes e cobertas de montados.


PATRIMÓNIO

Constância tem um património rico, onde se incluem entre outros a Igreja de Nossa Senhora dos Mártires, o Pelourinho, a Igreja da Misericórdia, o Jardim-Horto de Camões, a Torre do Relógio e a Capela de Sant’Ana. A Igreja Matriz, erguida sobre uma capela da segunda metade do século XVI, inclui um belo um teto pintado por José Malhoa em 1898.

Na margem norte do Tejo encontramos o Convento de Nossa Senhora da Boa Esperança, habitado por uma comunidade de irmãs Clarissas, e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, do século XVIII. Na margem sul, em Santa Margarida da Coutada, encontramos a Igreja Matriz de origem seiscentista onde se guarda uma imponente imagem em pedra da Santíssima Trindade, do século XVI.

Em Constância existem ainda dois importantes espaços, o Parque Ambiental de Santa Margarida, um espaço lúdico-pedagógico com cerca de seis hectares que proporciona aos visitantes o contacto com a natureza, podendo desfrutar de momentos de lazer e dispondo de informação e atividades relacionadas com o ambiente. O Parque integra um conjunto de equipamentos onde se destaca o Borboletário Tropical, criado para dar a conhecer o mundo das borboletas.

No alto de Santa Bárbara localiza-se o Centro Ciência Viva – Parque de Astronomia, onde se inclui um planetário, um observatório solar e muitos outros equipamentos que permitem descobrir algumas das maravilhas do cosmos.,


A ECONOMIA
A localização de Constância sempre foi importante na sua estrutura económica, deste o período da sua fundação pelos primeiros povos que encontraram nos rios importantes vias de comunicação. No final do XIX a chegada do caminho de ferro foi mais um importante marco e finalmente a construção da autoestrada A23 reforçou ainda mais a posição do concelho.
A industria ligada á floresta tem há bastante tempo muito peso no concelho, sobretudo a industria da celulose que tem uma grande unidade localizada na margem sul do Tejo. Ainda ligada á madeira e seus derivados existem unidades de fabrico de mobiliário e matérias de transporte.
O setor terciário, o mesmo é dizer os serviços assumem bastante importância, sobretudo o comércio por grosso e a retalho, o alojamento, restauração e similares, correspondendo a mais de um terço das empresas e sociedades sediadas no concelho,
O setor primário tem pouca expressão no concelho, com um número reduzido de explorações agrícolas registadas, que se dedicam sobretudo aos produtos hortícolas, cereais, azeite, vinho, frutas e ainda á criação de gado, sobretudo ovino.


GASTRONOMIA

Era quase impossível num concelho com dois grandes rios os mesmos não influenciassem a gastronomia local. Os usos e costumes dos habitantes locais, que durante muitos anos estiveram profundamente ligados á vida á beira do Tejo e do Zêzere trouxeram até aos nossos dias pratos como o a sopa de peixe, o peixe frito, a caldeirada, a açorda de sável, o arroz de lampreia e a fataça na telha entre outros.

Mas nem "só de peixe vive o homem" e também os pratos de carne fazem parte da ementa de Constância, sobretudo as carnes de galinha e borrego. A Canja de Galinha, Galinha Tostada e o Borrego Guisado com Batatas são alguns dos pratos habituais.

Na doçaria, os Queijinhos do Céu são o doce mais emblemático. Como muitos outros doces Portugueses, a sua origem está na da doçaria conventual, criados pelas irmãs Clarissas, sendo confecionados com ovos, açúcar e miolo da amêndoa. As Tigeladas, o Arroz Doce e o Belhoses são também bastante comuns

 

Fontes: Municipio de Constancia, CIMT, Wikipedia,

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