CHAMUSCA - HISTÓRIA

CHAMUSCA - HISTÓRIA

A HISTÓRIA

Numa primeira fase a abundância de fontes de alimento e de água, posteriormente a fertilidade dos solos terão sido fatores fundamentais que levaram os primeiros habitantes do território hoje ocupado pelo concelho da Chamusca a permanecerem na região.   Foram localizados vestígios de períodos que distam desde o Paleolítico , e em alguns locais julga-se terem existido alguns aglomerados populacionais da idade do ferro e da idade do bronze, no entanto são muito escassos os elementos que perduraram.

Do período Romano também foram encontrados vestígios em vários pontos do concelho, essencialmente relacionados com a atividade agrícola e junto de zonas onde terão existido as estradas romanas que cruzavam estas terras.  Existem alguns elementos do período da ocupação Romana no Concelho de Chamusca, como a villa do Arripiado, o único local dessa natureza, até à data, encontrado em todo o concelho. Como o próprio nome indica, a villa localiza-se na aldeia do Arripiado, na zona norte do concelho.  Foi identificado como sendo uma Villa devido á descoberta nos anos 20 do seculo passado de um mosaico romano com 3 por 5 metros de dimensão, e junto dele forma identificadas estruturas que teriam sido as paredes do edifico.

Também em Vale de Cavalos, inúmeros achados arqueológicos, comprovam que no mesmo local onde hoje está a aldeia existiu também uma povoação Lusitano-Romana há uns dois mil anos atrás. Chamava-se Trava e é, até ao momento, o mais antigo aglomerado populacional conhecido em toda a vasta área do atual concelho da Chamusca.

Para alem destes locais existem mais alguns sob os quais recaem a suspeita de terem tido ocupação Romana, porem a possível natureza das construções, dispersas e ligadas á agricultura, os materiais utilizados e até a vocação dos terrenos, alvo de intensas praticas agrícolas ao longo dos seculos, terão no seu conjunto contribuído para o desaparecimento de muito do que seria o possível património deste período.

É certo que os Muçulmanos também ocuparam esta região, mas tal como do período Romano, eventuais terão sofrido a erosão dos séculos, o que associado á tradição muçulmana, que registava sobretudo os dados sobre os principais povoados lançam a história de todo este território durante esse período para o desconhecimento, dada a ausência de grandes urbes em toda a região.    Esta zona fazia parte dos domínios de Santarin, e era reconhecida como das mais férteis regiões de todo o  Garb al-Andalus.  No freguesia de Ulme, nos anos 70 do secXX  foram identificados dois locais possivelmente ligados ao período Muçulmano,  o sítio da Quinta da Mesquita e o Casal do Enxofre.

O "nevoeiro dos tempos" começa a dissipar-se a partir de 1147, quando ocorreu a reconquista cristã da linha do Tejo, com a tomada de Lisboa e Santarém .

Após a conquista de Santarém, a cidade terá sido doada á Ordem do Templo, que levou a cabo diversas ações para estabilizar toda a região circundante.  Em 1150 foram lhe doadas as localidades de Abrantes e Alpiarça, e também o Ulme (hoje parte do concelho da Chamusca), com o objetivo de construírem um castelo, elemento essencial para a defesa e proteção destas terras.

Em 1449, sob regência de D. Afonso V, as terras de Chamusca e Ulme são doadas a D. Ruy Gomes da Silva, que aqui fixou residência. A Chamusca estava integrada no termo de Santarém, foi elevada a vila e sede de concelho, juntamente com Ulme, em  1561, na regência de D. Catarina.

A partir de 1643, após o reinado dos Filipes, passou a integrar o património da Casa das Rainhas, tendo-se mantido nesta situação até à época liberal (1833). Por aqui passaram algumas das mais importantes figuras da história de Portugal, nomeadamente as hostes de D. Afonso Henriques, D. Sancho I e o Rei D. Manuel, entre outros. Dos grandes feitos do povo chamusquense, destaque-se a sua atitude no tempo das "Invasões Francesas" quando, para defender a sua terra, os pescadores queimaram muitos dos seus barcos (cerca de 75 embarcações) para evitar a passagem da tropas Francesas que estavam aquarteladas na outra margem do rio.

A 31 de Agosto de 1875 a Chamusca perde a sua autonomia comarcã e foi transferida a sua sede para a Golegã. Já em 1879, estando no poder o partido progressista do qual fazia parte o Dr. João Joaquim Isidro dos Reis, intercedeu junto do governo, para que fosse criada a comarca da Chamusca, ou lhe fizessem a Ponte sobre o Tejo, alegando que a sua situação política seria insustentável, se não lhe dessem um destes melhoramentos.

Dos vários períodos da historia de Portugal foram ficando construções na Vila da Chamusca, como por exemplo várias igrejas - Igrejas Matriz de São Brás (século XVI, a mais antiga da Chamusca) e da Misericórdia (século XVII), as Igrejas de São Francisco e de São Pedro (século XVII), as Ermidas de Nossa Senhora do Pranto (século XVIII) e a do Senhor do Bonfim.

A Chamusca, preserva ainda alguns edifícios e pormenores apreciáveis e um traçado urbano aliciante que merece uma visita a pé. As vistas sobre a lezíria que se alcançam das suas belas colinas, são das mais vastas e deslumbrantes de Portugal. Foram famosos os seus vinhos produzidos nas terras da Rainha e muito apreciados na Corte. Quando o Marquês de Pombal mandou arrancar as Vinhas do Ribatejo, as da Chamusca foram por isso poupadas. A Chamusca teve barcas de passagem em diversos portos ao longo do rio Tejo, dos quais ainda subsiste a que liga o Arripiado a Tancos.

A história da vila está desde sempre ligada ao Rio Tejo quer como via de comunicação, quer como meio de subsistência das gentes destas terras, prolongando-se esta ligação deste os períodos pré-romanos, até quase aos dias de hoje acompanhando os seus ciclos de cheias e de caudais mais dóceis.

Também muito importante na vida e história da Chamusca é a sua forte ligação á terra, ao mundo agrícola, mas também á cultura tauromáquica, aos touros e aos cavalos, e desde há muitos anos que existem pelo concelho varias propriedades onde se criam cavalos e touros.

Fontes: Municipio da Chamusca,  Junta de Freguesia de Vale de Cavalos, Carta Arqueologica da Chamusca, Wikipedia, Outros.

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